A Universidade de Évora está a desenvolver um projeto de conservação e gestão do património natural, que pretende fomentar a utilização de plantas autóctones nos espaços verdes de localidades do Alentejo Central, e, talvez mais tarde, em todo o país.
O objetivo é criar jardins sustentáveis, recorrendo, para esse efeito, ao uso de plantas autóctones, que são “mais resistentes ao calor e aos longos períodos de seca”, o que assume especial importância face aos efeitos das alterações climáticas, conforme explicam os serviços de comunicação da Universidade de Évora (UÉ).
“A utilização de recursos vegetais próprios apresenta diversas vantagens e permite aumentar a resiliência e sustentabilidade dos nossos espaços verdes, o que é especialmente pertinente na realidade atual de intensificação das alterações climáticas”, explica Carla Pinto Cruz, professora no Departamento de Biologia e investigadora no MED da UÉ, que lidera este projeto.
A iniciativa é designada “Plantas nativas na cidade – Repensar os espaços verdes urbanos”, conta com o financiamento do Fundo Ambiental, e insere-se no Programa de Conservação da Natureza e da Biodiversidade, do Ministério do Ambiente. O projeto é desenvolvido em colaboração com a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC).