A Secretaria Episcopal para a América Central emitiu um comunicado a pedir respeito “pelo direito de emigrar”, em reação aos fluxos migratórios hondurenhos que se dirigem para os Estados Unidos da América (EUA) em caravanas e que foram detidos com violência na fronteira da Guatemala.
No documento, os bispos lembram que os fluxos migratórios não são um problema de um só país, mas de toda a região, e por isso pedem aos governos da região e do México para trabalharem juntos, de forma empenhada e humana, para “atacar as causas estruturais que dão origem às migrações”.
Enquanto famílias inteiras se dirigem para norte em caravanas, muitas vezes vítimas do crime organizado, os bispos centro-americanos apelam às autoridades que garantam “a segurança dos migrantes que passam pelos seus respetivos países”.
A nova caravana que tinha saído das Honduras na semana passada é constituída por cerca de nove mil pessoas que fogem da pobreza, da falta de oportunidades e dos danos causados pelos furacões Eta e Iota. Todas viajam com a esperança de encontrar refúgio nos EUA, sobretudo agora que o país mudou de administração.