Mais de dois mil voluntários participaram em mais de 150 atividades de combate ao lixo marinho e proteção do oceano, em todo o país, ao abrigo do “Ação lixo marinho!”, um projeto de conservação da natureza que arrancou num ano de pandemia, e que revelou resultados positivos, apesar de todos os constrangimentos impostos pela Covid-19.
De acordo com o Centro Ciência Viva de Tavira, que preside à parceria que lançou este projeto em tempo de pandemia, “as 12 entidades parceiras nele envolvidas foram hábeis na adaptação às condições impostas pela crise sanitária provocada pela propagação da Covid-19”, e, “apesar das limitações, foram realizados inúmeros eventos de educação e sensibilização para a problemática do lixo marinho e as suas crescentes consequências ambientais, económicas e sociais”.
Foram levadas a cabo ações de limpezas de praias, concretizadas sessões pedagógicas em ambiente escolar, e foi instalada a “Banca de lixo marinho” no Mercado Municipal de Tavira. As diversas ações contaram com a participação das comunidades escolares locais, dos municípios, empresas e voluntários. No novo ano, o projeto “Ação lixo marinho!” renova o seu compromisso de continuar a levar a cabo ações que contribuam para uma maior consciencialização para a problemática do lixo marinho.
Este projeto insere-se na temática da Literacia do Oceano e é fruto de um consórcio liderado pelo Centro Ciência Viva de Tavira, do qual fazem parte mais 11 entidades nacionais ligadas à divulgação de ciência, investigação, gestão ambiental e proteção do meio ambiente. O projeto conta com o cofinanciamento do Fundo Azul, um mecanismo de incentivo financeiro da Direção-Geral da Política do Mar, que visa patrocinar ações relativas ao domínio do mar.