Algumas testemunhas locais apontam para pelo menos oito crianças e três adultos sequestrados, mas as autoridades policiais asseguram que são seis os menores feitos reféns pelo grupo armado que entrou na madrugada do passado sábado, 23 de janeiro, no orfanato de Naharati, na região de Abuja, na Nigéria. A polícia iniciou buscas nos bosques para tentar a libertação dos reféns.
Esta onda de sequestros na Nigéria, que tem atingido inclusive os membros do clero, foi condenada pelo arcebispo de Abuja, Ignatius Kaigama, durante uma homilia na paróquia de Santo António, em Yangoji, cujo pároco (padre Matthew Dajo) esteve 10 dias em cativeiro, depois de ter sido feito refém em 22 de novembro último.
“Se as autoridades nigerianas não os controlam, estes atos vergonhosos e repugnantes continuarão a arruinar a reputação da Nigéria, afastando turistas e investidores. Oramos pela libertação dos que ainda estão presos e pela conversão dos atores destes atos desumanos. Que Cristo se manifeste aos perpetradores das más ações, como sequestros, violações ou assassinatos, concedendo-lhes a graça do arrependimento”, afirmou o arcebispo, citado pela agência Fides.