Escolas de Moçambique e de São Tomé e Príncipe encontram-se a receber um “reforço de material de higiene”. A iniciativa que pretende levar “mais higiene e segurança” a diversas escolas destes dois países, está a ser levada a cabo pela Helpo, uma organização não governamental para o desenvolvimento (ONGD) portuguesa.
O organismo nacional explica que depois da “entrega inicial de material de higiene e proteção a diversas escolas primárias e secundárias” da província de Nampula, em Moçambique, assumiu o “compromisso, junto das escolas que apoia há vários anos, de renovar sempre que possível o material de rápido desgaste e absolutamente necessário para manter a higienização das escolas e dos estudantes, tal como o sabão, lixívia e produto para limpeza de superfícies”.
Beneficiaram deste “reforço em material de higiene”, “oito escolas primárias e três escolas secundárias”, o que atualmente se revela “especialmente importante”, devido à “época de exames em que os estudantes moçambicanos se encontram agora”, destaca a Helpo. Segundo a ONGD, o arranque ano letivo de 2021 “está previsto para o dia 19 de março”, mas ainda é uma “incerteza que seja possível cumprir esta calendarização, dado que a propagação da Covid-19 está a aumentar consideravelmente desde o início do presente ano, à semelhança do resto do mundo, e a tomada de medidas preventivas que limitem o regresso às aulas poderá ser uma realidade”.
Para um início “em segurança” do segundo período letivo no ensino pré-escolar em São Tomé e Príncipe, a organização portuguesa procedeu a um “reforço de produtos de higienização, tendo em vista dar seguimento às iniciativas de apoio a medidas preventivas no âmbito da atual pandemia”. Foram assim “distribuídas lixívia e barras de sabão” nos jardins de infância Pôr do Sol, Nova Esperança e Pimpolho, na creche Despertar e no berçário O Ninho, no distrito de Lembá.
Este apoio acontece no contexto do projeto “Valorização de educação pré-escolar em São Tomé e Príncipe através do conhecimento e da utilização de recursos locais”. O programa tem na Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) o seu principal financiador.