Uma celebração solene, marcada para o próximo dia 10 de março, na Catedral de Boa Vista, no estado brasileiro de Roraima, vai marcar o encerramento do processo diocesano para a canonização do beato José Allamano, fundador dos Missionários e Missionárias da Consolata. A investigação assenta num “suposto milagre” ocorrido há 25 anos na floresta amazónica.
Segundo os responsáveis pelo processo que pode levar José Allamano a ser venerado como santo, a causa baseia-se na cura de Sorino Yanomami, um indígena que foi atacado por um jaguar faminto, a 7 de fevereiro de 1996, nas imediações da Missão do Catrimani.
O índio sofreu ferimentos graves na cabeça e ficou entre a vida e a morte. Como era o primeiro dia da Novena do bem-aventurado José Allamano, as irmãs missionárias da Consolata confiaram Sorino ao beato, para que pudesse ser salvo, o que viria a acontecer.
“Após 25 anos de espera, temos a certeza de que este é ‘o momento de graça’, que fará brilhar o nosso amado fundador entre os santos do Paraíso: para glória de Deus e como sinal de consolação, especialmente para os pobres, os que sofrem e os últimos do nosso mundo”, afirmam os responsáveis pelo processo, pedindo a oração de todos para que o desfecho seja positivo.