A Organização Mundial de Saúde (OMS) não revela quais os países, mas confirmou esta semana que enviou um alerta a seis nações africanas para estarem atentas a potenciais casos de ébola, depois do ressurgimento da doença registado na República Democrática do Congo (RDC) no início deste mês de fevereiro.
“Já alertamos os seis países mais próximos, incluindo a Serra Leoa e a Libéria, e estes já estão a avançar muito rapidamente para se prepararem e estarem prontos para procurar quaisquer casos em potencial”, disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris, sem avançar, contudo, quais os restantes países colocados em alerta.
Entretanto, a Guiné-Conacri declarou um novo surto de ébola no passado fim de semana, no primeiro ressurgimento da doença no país desde 2016. Há o registo de cinco mortes e as autoridades identificaram mais de 100 pessoas que terão tido contato com infetados. No entanto, Margaret Harris assegurou que surto não tem relação com o da RDC.
As autoridades guineenses decretaram um período de quarentena na região de Goueke e estão agora a tentar solucionar o processo de vacinação, já que, quando a doença foi detetada, os agentes de saúde constaram que as vacinas armazenadas estavam com o prazo de validade expirado desde dezembro de 2020.