A Associação para o Planeamento da Família (APF) desenvolveu um “Kit de abordagem à Mutilação Genital Feminina/Corte”. O objetivo é que este possa constituir-se como um “facilitador de abordagem e ações de formação/sensibilização”, explica a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG), através das redes sociais.
Este kit é composto por diversos “materiais, como uma escala de avaliação de risco, um guião de entrevista em contexto de consulta, um folheto de higiene íntima direcionado para raparigas e jovens, e leis da Mutilação Genital Feminina, traduzidas para árabe, crioulo, francês e fula”, adianta a CIG.
No âmbito deste projeto prevê-se também a “criação e formação de um grupo de Mulheres Mediadoras Culturais em Saúde, para que possam servir os interesses centrados nas vítimas ou potenciais vítimas, além da formação de profissionais de saúde” pertencentes aos Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) de Sintra e da Amadora. A iniciativa conta com a parceria da Associação Mulheres sem Fronteiras, da Associação dos Filhos e Amigos de Farim (AFAFC) e dos ACES da Amadora e Sintra.