As Cáritas diocesanas que compõem a rede nacional da Cáritas Portuguesa vão promover o seu peditório anual entre 28 de fevereiro e 7 de março, através de iniciativas digitais de animação local, devido às restrições impostas pela pandemia de Covid-19. A iniciativa reveste-se este ano “de um peso especial”, num período em que muitas famílias ficaram em situação difícil por causa da crise pandémica.
“Este peditório tem como objetivo a angariação de verbas que vão reforçar a capacidade da rede Cáritas na resposta aos atendimentos sociais e no desenvolvimento e implementação de projeto sociais locais. Adaptado às circunstâncias em que vivemos e sem esquecer a sua principal missão: a solidariedade e a erradicação da pobreza”, explica a organização tutelada pela Igreja Católica em comunicado.
A rede Cáritas distribuiu cerca de 1,5 milhões de euros em apoios diretos à população em 2020, além dos apoios em produtos alimentares e bens essenciais e de outras respostas sociais de emergência. Desde abril de 2020 a fevereiro de 2021, através da implementação do programa nacional “Vamos Inverter a Curva da Pobreza em Portugal”, foi possível responder ainda a cerca de 10 mil pessoas, que viram os seus rendimentos afetados pela Covid-19. Um apoio que corresponde a cerca de 10 por centro do total de apoios da rede nacional, e que se traduziu no pagamento de rendas de habitação, despesas de saúde e medicamentos e pagamento de despesas de eletricidade.
“A Cáritas quer olhar para o futuro, e pede-nos que partilhemos o apoio às suas causas do futuro. A semana de 28 de fevereiro a 7 março, neste ano, tem um modelo diferente, um modelo da pandemia, um modelo digital, mas um modelo que não afasta aquilo que é a Cáritas, solidariedade, generosidade, mas proximidade. A rede Cáritas tem estado na linha da frente do combate aos efeitos sociais da pandemia e mobilizado, de forma discreta, meios para que ninguém fique sem resposta”, escreveu o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa mensagem de apoio ao peditório nacional.