Durante um ano foram produzidas “cerca de 4,5 toneladas de produtos hortícolas, dos quais, 3,3 toneladas foram distribuídas nas 13 cantinas das Escolas Básicas de Lobata, para alimentação de 4.714 alunos, e 1,2 toneladas foram vendidas durante o período de confinamento, devido ao encerramento das escolas”, refere a Helpo, uma organização não governamental para o desenvolvimento (ONGD) portuguesa, envolvida nesta iniciativa de hortas escolares, através do projeto MENUTRIC.
De acordo com a ONGD nacional, entre os “valores obtidos, parte foi usada para a compra de 125 quilos de peixe, que serão adicionados a refeição dos alunos de Lobata”. O organismo português explica que a “melhoria da saúde e do estado nutricional das crianças deste distrito é acompanhada através do projeto MENUTRIC, cofinanciado pela Helpo e Instituto Camões, e está a ser desenvolvido em parceria com o Programa Nacional de Alimentação e Saúde Escolar e a Faculdade de Ciências da Nutrição e Alimentação da Universidade do Porto”.
A Helpo realça que a “promoção de uma alimentação de qualidade, nutritiva e suficiente”, através de programas de alimentação escolar, “tem vindo a ganhar terreno pelo mundo inteiro”, em resultado do objetivo definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para “acabar com todas as formas de malnutrição até 2030”. A Helpo apresentou estes dados a propósito do Dia Africano da Alimentação Escolar, celebrado segunda-feira, 1 de março.