O mais recente relatório da Organização Mundial de Turismo (OMT) às restrições de viagem impostas pela pandemia, que inclui os regulamentos em vigor em 217 destinos mundiais, revela que no início de fevereiro pelo menos 32 por cento dos destinos estavam completamente fechados ao turismo internacional.
Entre os 69 destinos onde as fronteiras foram completamente fechadas aos turistas, 30 encontram-se na região da Ásia-Pacífico, 15 na Europa, 11 em África, 10 na América e três no Médio Oriente. Há ainda 34 por cento dos destinos parcialmente encerrados a turistas internacionais.
De acordo com o relatório, verifica-se que um número crescente de destinos em todo o mundo exige agora que os turistas internacionais apresentem um teste PCR ou de antigénio negativo à chegada e forneçam os seus dados de contacto para fins de rastreio. Em 32 por cento dos destinos a apresentação dos testes é um dos principais requisitos nas chegadas internacionais, muitas vezes combinados com quarentena.
Para Zurab Pololikashvili, secretário-geral da OMT, as restrições são apenas parte da solução, e a sua utilização deve basear-se nos últimos dados e análises e ser sistematicamente revista para permitir o recomeço “seguro e responsável” de um setor do qual dependem muitos milhões de empresas e empregos. O responsável acredita que as recomendações feitas pelos governos vão desempenhar um papel crucial na retoma e recuperação do turismo nas próximas semanas e meses.