A celebração de missas com a presença de fiéis vai ser retomada na próxima segunda-feira, 15 de março, mas durante a época pascal há várias celebrações, como as procissões e as visitas pascais, que devem ser evitadas, informou ontem a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) em comunicado.
O documento, divulgado no final da reunião do Conselho Permanente da CEP, cita uma nota da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, de fevereiro deste ano, para deixar também algumas orientações para as celebrações da Semana Santa, começando pelo Dia de Ramos, onde devem ser evitados “os ajuntamentos dos fiéis” e proibidas as entregas ou trocas de ramos.
Quanto à Missa Crismal, celebrada na manhã da Quinta-feira Santa, se não for possível “uma representação significativa de pastores, ministros e fiéis”, o bispo diocesano pode determinar a transferência para outra data, de preferência “dentro do tempo pascal”. Já na Missa vespertina da Ceia do Senhor, celebrada na Quinta-feira Santa, a CEP determina que se omita o tradicional lava-pés. Na Sexta-feira Santa, as orientações são para que “o ato de adoração da Cruz mediante o beijo seja limitado só ao presidente da celebração”, podendo a vigília pascal ser celebrada de acordo com o previsto pelo rito católico.
As medidas agora anunciadas serão revistas na próxima Assembleia Plenária da CEP, ente 12 e 15 de abril, tendo em conta a evolução da pandemia e os resultados do desconfinamento faseado, apresentado ontem pelo governo.