A 200.ª assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) chegou ao fim em Fátima esta quinta-feira, 15 de abril, depois de ter arrancado no início da semana, dia 12. No decorrer dos trabalhos, a assembleia “manifestou a sua preocupação e solidariedade pelos que foram atingidos por desastres naturais, como recentemente em Timor, e pelas inúmeras vítimas de terrorismo e de guerra, como acontece na província de Cabo Delgado, em Moçambique”, refere o comunicado final do encontro.
A assembleia plenária da CEP manifestou também a sua “preocupação pela sustentabilidade das instituições de solidariedade social”. “A epidemia tornou evidente que, além do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, devem poder contar com o apoio logístico e financeiro do Ministério da Saúde”, lê-se no documento de encerramento do encontro.
Durante esta semana foi “aprovado o documento ‘O diácono permanente na Igreja em Portugal’, um contributo para a formação inicial e permanente deste primeiro grau do sacramento da Ordem”. “Pertence, sobretudo, à missão do diácono permanente anunciar e testemunhar o ligame indissolúvel entre o serviço litúrgico e a práxis caritativa”, refere a CEP.
No decorrer da assembleia, a Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé apresentou o “Itinerário de iniciação à vida cristã com as famílias, com as crianças e com os adolescentes”, uma proposta catequética que “dá relevo à família, enquanto Igreja doméstica, e que pretende ser, nos próximos anos, inspiração para a (re)organização dos materiais de apoio à catequese nas comunidades cristãs e para a formação de catequistas”. A assembleia “acolheu favoravelmente” esta proposta, e forneceu “sugestões para que a comissão continue a desenvolver o projeto até à sua aprovação definitiva”.
Foi também aprovada uma “Nota Pastoral a propósito dos 25 anos da Peregrinação Nacional dos Acólitos”, que terá lugar no próximo dia 1 de maio, no Santuário de Fátima. Os bispos das dioceses portuguesas “aproveitam a ocasião para saudar todos os acólitos e acólitas” de Portugal, e “agradecer-lhes o dom do inestimável serviço ao altar da Eucaristia e à comunidade cristã”. A assembleia decorreu de forma presencial e digital, como medida de contenção da atual pandemia.