Um contentor de 28 metros quadrados “carregado em Lisboa, com embarque em Sines”, esteve a “navegar em alto mar” durante “mais de três meses”, repleto de “toneladas” de bens para os mais vulneráveis. O desembarque teve lugar em Nacala, Moçambique, tendo sido depois “descarregado em Nampula”, conforme indica a Helpo, uma organização não governamental para o desenvolvimento (ONGD) portuguesa, envolvida na iniciativa.
A partir de Nampula, os bens transportados no contentor deverão chegar às comunidades onde a Helpo trabalha na província de Nampula, Cabo Delgado e Manica. Entre os bens a distribuir está “mobiliário, material escolar, vestuário e calçado, mantas, livros e material de higiene”. A organização portuguesa afirma que todos estes bens “beneficiarão comunidades extremamente vulneráveis, particularmente os deslocados internos de Cabo Delgado, presentes em várias comunidades onde a Helpo intervém”.
Segundo o organismo português, o envio deste contentor é possível “graças aos parceiros, padrinhos, madrinhas, voluntários e voluntárias da Helpo”, que pretendem deixar nas vidas dos mais frágeis marcas de “solidariedade e entreajuda”. A Helpo agradece também o “apoio incansável e inestimável” de todos os organismos envolvidos no transporte do contentor.
Texto: Juliana Batista