Desde janeiro passado, mais de 25 mil migrantes chegaram às costas britânicas depois de atravessarem o Canal da Mancha a bordo de barcos improvisados | Foto de arquivo: EPA / Juan Medina

Pelo menos 1.146 pessoas morreram afogadas no Mar Mediterrâneo, entre janeiro e junho deste ano, enquanto faziam a travessia rumo à Europa, de acordo com dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM). Segundo este organismo, as mortes por afogamento no Mediterrâneo subiram mais de 50 por cento, em comparação com igual período do ano passado.

Para a OIM esta contagem pode ser baixa. Diversas organizações não governamentais deram conhecimento de casos de “naufrágios invisíveis”, situações “extremamente difíceis de serem confirmadas”, mas que podem indicar que o total de mortes no Mar Mediterrâneo poderá ser muito maior.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações, o aumento do número de mortes está relacionado com a insuficiente quantidade de operações de busca e regaste. António Vitorino, diretor-geral da OIM, pede aos países que “tomem, com urgência, medidas para proteger os migrantes e reduzir o número de fatalidades”. O responsável propõe que os governos aumentem as ações de busca e de resgate, e assegurem que essas pessoas tenham acesso a um processo de migração seguro e legal.