O tradicional passeio dos voluntários do Santuário de Fátima foi substituído por um encontro naquele templo mariano, como medida de contenção da atual pandemia. A iniciativa aconteceu na tarde de terça-feira, 3 de agosto, tendo reunido “106 dos 368 voluntários”. Na Capelinha das Aparições Carlos Cabecinhas, reitor no Santuário de Fátima, convidou os participantes à oração “pelo fim da pandemia e suas vítimas”, e no Centro Pastoral de Paulo VI, agradeceu a todos os doam gratuitamente do seu tempo aos peregrinos.
“Tivemos saudades vossas, e é agora importante acreditar que vamos poder retomar a nossa atividade habitual, com todos os cuidados”, disse o religioso, manifestando a sua “profunda gratidão” pelo serviço dos voluntários “nestes tempos tão diferentes e difíceis”. Carlos Cabecinhas afirmou que o Santuário de Fátima “não poderia cumprir a sua missão como cumpre sem” o serviço de cada voluntário. O responsável explicou que aquele templo mariano conta com o apoio de muitas pessoas, “que de forma voluntária procuraram dar o seu contributo, nomeadamente no acolhimento dos peregrinos, bem como nos vários serviços em que era necessário assegurar”.
“Cada um a seu modo sois rosto para os nossos peregrinos, muitas vezes são o primeiro contacto, e mesmo nos serviços mais escondidos, permitis que a voz do santuário chegue mais longe e a nossa gratidão é também por tudo isso”, disse Carlos Cabecinhas, destacando que o serviço voluntário no Santuário de Fátima permite “ter contacto direto com várias experiências de fé, que nos tocam, que nos enriquecem”. O encontro chegou ao fim com uma reflexão de José Nuno Silva, capelão no Santuário de Fátima. “Fátima é um lugar onde o Senhor levanta os fracos e o vosso lugar neste lugar, é fundamental, e nas circunstâncias que estamos a viver isto torna-se particularmente importante”, disse o sacerdote, citado pelos serviços de comunicação do Santuário de Fátima.