Um sismo com a magnitude de 7,2 na escala de Richter provocou 1297 mortes e mais de 5700 feridos no Haiti, de acordo com um balanço provisório dos serviços de proteção civil daquele país. A catástrofe natural abalou o sudoeste do país no último sábado, 14 de agosto, sendo que as réplicas também se fizeram sentir no dia seguinte, 15.
Com o objetivo de apoiar a população haitiana, a Organização das Nações Unidas (ONU) encontra-se a apoiar os trabalhos de resgate e de ajuda à população. António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, afirmou através da rede social twitter, que está a acompanhar a tragédia no Haiti, e que o seu “coração está com as famílias afetadas”. O responsável envia os seus “pêsames a todos os que perderam familiares e amigos”.
As equipas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) também se encontram presentes no terreno, estando a prestar apoio às pessoas afetadas, e fazendo um levantamento daquilo que é necessário com maior urgência, num trabalho conjunto com o governo e parceiros não-governamentais.
Bruno Maes, representante do UNICEF no país, lembra que as famílias desalojadas “precisam de abrigo, água potável, medicamentos e proteção”. De acordo com Collen Vixen Kelapile, presidente do Conselho Económico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), o grupo de conselheiros deste organismo para o Haiti continuará a trabalhar em prol da recuperação e do desenvolvimento a longo prazo do país.