A segunda Bienal de Luanda, em Angola, arranca esta segunda-feira, 4 de outubro, e prolonga-se até à próxima sexta-feira, dia 8, com o tema “Artes, culturas e património: Alavancas para a construção da África que queremos”. A iniciativa é promovida pela União Africana, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e o governo de Angola.
Ao longo de cinco dias, o encontro vai incidir, de forma especial, sobre a prevenção de violência e a resolução de conflitos, procurando “incentivar a troca cultural no continente”, “ampliar o diálogo entre gerações” e promover a igualdade de género, conforme indicam os serviços de comunicação das Nações Unidas. Do programa fazem ainda parte fóruns temáticos e um festival de culturas.
De acordo com a UNESCO, da Bienal de Luanda deverá resultar uma plataforma global para a prevenção de conflitos e a divulgação de iniciativas e boas práticas para construir a paz de forma sustentável no continente africano. A iniciativa deverá ainda contribuir para “fomentar parcerias entre governos, sociedade, artistas, cientistas, setor privado e organizações internacionais”. A UNESCO considera que a segunda edição do evento será “uma grande oportunidade para apoiar programas importantes para África, desenvolvendo projetos em larga escala”.