Depois da suspensão de ações de formação de leitores e ministros extraordinários da comunhão devido à pandemia da covid-19, a iniciativa foi retomada pelo Santuário de Fátima no último fim de semans. “Retomámos o que seria o normal na vida do Santuário de Fátima, se não tivesse sido esta pandemia”, disse Joaquim Ganhão, sacerdote e um dos oradores da formação, juntamente com João Paulo Quelhas e José Leite, do Serviço de Música Sacra do Santuário.
Segundo Joaquim Ganhão, a iniciativa tem como propósito “refrescar os procedimentos da liturgia, insistindo, particularmente, na espiritualidade própria deste serviço à Igreja e à comunidade, dando algumas indicações práticas para a melhoria do serviço”. “A grande insistência é sempre posta na questão da espiritualidade”, acrescentou o responsável, em declarações aos serviços de comunicação do santuário.
Joaquim Ganhão destacou que que a “liturgia é a vida da Igreja”, e que por isso, “aqueles que a servem, neste caso os leitores e os ministros extraordinários da comunhão, devem ter sempre presente esta necessidade não só de se formarem mas sobretudo de se formarem em ordem a viver aquilo que realizam”. “A melhor leitura será a vida do leitor transformada em palavra viva para o mundo”, realçou.
O serviço de liturgia do Santuário de Fátima conta com 200 voluntários, e deve procurar evitar “o risco das pessoas realizarem as coisas maquinalmente”, disse o responsável, adiantando que as formações vão debruçar-se também sobre a projeção da voz, a interpretação da Palavra e a distribuição da comunhão. Antes que 2021 chegue ao fim, está previsto um encontro para leitores e ministros sobre a “Celebração do mistério do advento e Natal”, que terá lugar a 20 de novembro.