Cento e dez mulheres e jovens guineenses integram a ‘Plataforma de viveiros da Associação dos Jovens Defensores do Ambiente Boé’ (AJDA BOÉ). O objetivo é “reflorestar a zona de Boé, proteger e aumentar as zonas húmidas fortemente comprometidas pela desflorestação e alterações climáticas”, assim como motivar uma reflexão sobre a “importância do ecossistema”, promover o trabalho conjunto e delinear “medidas preventivas e protetoras da biodiversidade do ecossistema”, explicam os envolvidos no programa.
A ‘Plataforma de Viveiros’ é um projeto comunitário da ‘Na No Mon’, uma ação de apoio comunitário dinamizada pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que tem como propósito “apoiar iniciativas inovadoras de base para comunidades saudáveis, pacíficas, e inclusivas”.
Segundo o PNUD Guiné-Bissau, as mulheres e jovens que integram este projeto vão receber “formação em técnicas hortícolas, enxertia, e restauração de terras ameaçadas”. Está ainda “planeada a criação de um viveiro florestal e de frutos silvestres”. Prevê-se também que “três hectares de campo” venham a ser “vedados para criar um viveiro de horticultura para as mulheres, aumentando assim o seu direito a recursos económicos e poder de decisão”. Está ainda previsto que seja “reabilitado um sistema de abastecimento de água para irrigar eficientemente os viveiros”.
De acordo com o PNUD Guiné-Bissau, esta iniciativa deverá assim contribuir para “formar jovens homens e mulheres para a construção de um viveiro florestal, hortícola e frutícola, para a conservação e regeneração de espécies raras de plantas e árvores de fruto, contribuindo para o crescimento do rendimento familiar e para o sustento diário”.