A 35ª viagem internacional do Papa Francisco terminou esta segunda-feira, 6 de dezembro, após uma visita ao Chipre e à Grécia, países que se deparam com uma crise migratória. Na sua deslocação a estes Estados, o Santo Padre procurou deixar uma mensagem em favor das pessoas refugiadas, e identificou a crise migratória como uma “verdadeira odisseia” do mundo moderno.
Para o Papa Francisco, o serviço aos outros é a novidade que “torna a vida sempre jovem”. “Queres fazer algo de novo na vida? Queres rejuvenescer? Não te contentes em publicar um post ou um tweet. Não te contentes com encontros virtuais, mas procura os reais, sobretudo com quem tem necessidade de ti: não procures a visibilidade, mas os invisíveis. Isto sim; é ser original, revolucionário”, disse.
No decorrer da sua viagem, que teve início na passada quinta-feira, 2 de dezembro, o Papa criticou a falta de solidariedade da União Europeia para responder à crise migratória e alertou para um “retrocesso” nas democracias ocidentais. No campo de refugiados de Lesbos, na Grécia, Francisco chamou a atenção para a situação de milhares de refugiados que procuram chegar à Europa, em busca de segurança, como forma de salvar as suas vidas. O regresso do Papa a Roma, Itália, deu-se às 12h54 locais (menos uma hora em Lisboa).