Há dois anos o Papa Francisco escrevia uma carta evocando a beleza e o significado do presépio. Começava assim: “O sinal admirável do presépio, muito amado pelo povo cristão…” Muitas famílias e comunidades conservam a tradição de representar o Natal, um evento central para a história que tantos a partir dele começaram a contar o tempo.
Diz-se que o primeiro presépio foi criado, ao vivo, por São Francisco de Assis, porque este quis viver a experiência da simplicidade, pobreza e humildade do nascimento do Salvador, mas a representação do nascimento de Cristo é muito mais antiga, estando presente com um afresco da Natividade nas Catacumbas de Priscila (século III), em Roma. Hoje a tradição espalhou-se por todo o mundo católico e não só.
O presépio da praça de São Pedro, em Roma, normalmente provém de outro país. Este ano é originário dos Andes, da aldeia de Chopcca, no Peru. Segundo os serviços de comunicação do Vaticano, “o presépio peruano quer recordar os 200 anos da independência do Peru, reproduzir um quadro da vida dos povos dos Andes e simbolizar o chamamento universal à salvação, já que o Filho de Deus se encarnou para salvar cada homem e mulher da terra, de qualquer língua, povo, cultura
e nação”.