Devido aos efeitos das medidas de contenção da covid-19, mais de 14 milhões de pessoas passaram a enfrentar a insegurança alimentar moderada ou grave nas regiões da Europa e Ásia Central. Numa parte do globo conhecida por índices muito baixos de carência alimentar e subnutrição, há agora 111 milhões de habitantes sem o suficiente para comer.
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) defende que os mais de 50 países desta região devem renovar os seus compromissos para acabar com a fome e a desnutrição, com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Recorde-se neste âmbito que nos últimos 20 anos, os países da região da Europa e Ásia Central avançaram bastante na superação da desnutrição. Perante este cenário, Vladimir Rakhmanin, diretor-regional da FAO, afirma que com a “sombra da pandemia deve-se monitorizar o progresso da região para alcançar os ODS”.