O Dia Internacional dos Migrantes é assinalado este sábado, 18 de dezembro. Numa mensagem dedicada à data, o Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) lembra que existem “milhões de migrantes em todo o mundo e o seu número aumenta continuamente”, sendo que a “migração é uma das muitas expressões de marginalização que afeta os pobres”.
Os efeitos das medidas de contenção da pandemia da covid-19 fizeram com que “milhões de migrantes perdessem os seus postos de trabalho e fugissem para os seus países sem dinheiro”, lembra o movimento, adiantando que esta situação “afetou” os migrantes “tanto física como mentalmente”, sendo que a “instabilidade económica é outro grande flagelo contra a vida humana digna”.
O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos afirma que a pandemia “repercutiu em muitas outras emergências humanitárias que afetam milhões de migrantes e suas famílias, que foram relegadas para o fim dos programas políticos nacionais onde os esforços internacionais urgentes são essenciais para salvar vidas”. “O apoio aos migrantes é particularmente vital nestes momentos em que o mundo se encontra no meio de deslocações forçadas a nível mundial, provocados pela pandemia da covid-19. Devemos continuar a apostar no amor pelo próximo para combater a crescente cultura de usar e deitar fora que despreza a dignidade humana dos migrantes”, refere o movimento.
Os elementos do MMTC afirmam que é necessário “promover o bem-estar” dos migrantes, protegê-los da “crueldade e da indiferença desumana e ajudá-los a integrar-se na nossa comunidade”. Os trabalhadores cristãos lembram que um migrante se vê “obrigado a fugir de um país para outro ou de um lugar para outro no mesmo país, principalmente porque não consegue encontrar dignidade no lugar onde se encontra ou ao que se dedica”. O movimento deixa um apelo. “Temos que nos focar nos problemas dos migrantes partindo do ponto de vista da humanidade, de cuidar e caminhar com os nossos irmãos e irmãs que participam na defesa efetiva para salvaguardar a dignidade humana perante esta crueldade moderna.”