O projeto “Linhó circular” tem início esta segunda-feira, 24 de janeiro, com a assinatura de um protocolo de cooperação entre a Câmara Municipal de Cascais e a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais. O programa “Linhó circular” consiste num “projeto agrícola”, que “promete revolucionar os estabelecimentos prisionais”, referem os serviços de comunicação do município de Cascais.
A iniciativa contempla a “recolha separativa de resíduos sólidos, transição energética, eficiência hídrica e agricultura biológica, com capacitação dos reclusos através de formação certificada nas diversas vertentes, e, transformação de toda a área que circunda o estabelecimento prisional”, o que vai corresponder a “cerca de 50 hectares”.
A ação será levada a cabo pelos “reclusos de um estabelecimento prisional com uma população extremamente jovem e uma taxa de reincidência muito elevada”, e “valoriza em 90 por cento os terrenos que circundam o Estabelecimento Prisional do Linhó”, adianta o município português.
O projeto vai permitir que “os produtos agrícolas ali produzidos possam ser inseridos nas refeições dos reclusos”. Além disso, promove também a “empregabilidade qualificada e o sucesso da reinserção através de uma formação certificada na área da agricultura sustentável”.
O programa contribui ainda para manter espaços verdes, “promove energias renováveis, aumenta o nível de eficiência energética, através da colocação de painéis fotovoltaicos e mini turbinas eólicas e aproveita os resíduos orgânicos para a produção de fertilizantes a utilizar nos terrenos agrícolas”.