O aniversário da morte de José Allamano, beato e fundador dos Missionários e Missionárias da Consolata, é celebrado esta semana. A propósito da data, Stefano Camerlengo, superior geral dos Missionários da Consolata, dirigiu uma mensagem aos missionários e a todos quantos se encontram ligados à congregação.
A missiva é intitulada “Num mar de gente”, e, através dela, Stefano Camerlengo lembra que o beato José Allamano tinha “encontros diários com as pessoas de todas as classes sociais e condições”, e “deixava-se ferir pelas dores das quais tomava conhecimento, advertia o drama das multidões que viviam na miséria, explorados ou esquecidos por quem geria o poder público”.
Através dos missionários e missionárias da congregação que fundou, foram criadas diversas obras, em variados pontos do mundo, com objetivos bem delineados. “Não se tratava simplesmente de dar uma esmola com uns trocados, mas sim de um sistema de ajuda para elevar, com dignidade, todo o ambiente”, lembra o superior geral dos Missionários da Consolata.
Tendo em consideração as vivências e desafios lançados pelo beato José Allamano, as pessoas ligadas à família desta congregação são também convidadas a ser “missionários e missionárias da Consolata que, ‘sem fazer barulho’, se dedicam aos pobres e aos últimos, partilhando a vida e esperanças deles, mas também os sofrimentos e os sonhos. Em inglês, chamam-se os três ‘L’ – ‘the least, the last, the lost’ que significam – os mais pequenos, os últimos e os perdidos”, indica Stefano Camerlengo.
A festa do beato José Allamano acontece este sábado, 19 de fevereiro, com a 32ª Peregrinação da Família Missionária da Consolata a Fátima. O encontro vai decorrer entre as 09h00 e as 16h00, com o tema “Atreve-te a arriscar a vida”. A jornada vai realizar-se sob medidas de segurança, de forma a diminuir o risco de contágio por covid-19.