Numa aldeia moçambicana com três nomes – Silva Macua e Sunate – a Escola Primária Completa de Salaué, “ganhou seis novas salas e o direito a ser uma escola básica”, isto é, “este ano terá 8.ª classe e no próximo ano 9.ª classe”, destaca a Helpo, uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesa, presente naquele país africano.
Segundo o organismo português, esta escola conta com um “total de 173” crianças deslocadas, o que representa um aumento considerável do número de alunos para aquele espaço escolar. De acordo com a Helpo, estas salas de aula em Cabo Delgado foram “construídas com fundos doados pelos contribuintes portugueses, ao abrigo da consignação de 0,5 por cento do IRS”.
A abertura dos novos espaços aconteceu no final da última semana. “Foi dia de festa em Salaué e havia motivos para celebrar”, destaca a Helpo. Antes da inauguração procedeu-se à “entrega de kits de material escolar aos alunos”, refere a organização portuguesa, que além construção de estruturas escolares e pré-escolares, promove a formação comunitária, assistência humanitária através da distribuição de bens de primeira necessidade, proteção à infância, e, entre outros, apoio a crianças subnutridas.