A peregrinação internacional aniversária de junho ao Santuário de Fátima terminou com a tradicional procissão do adeus, no final da manhã desta segunda-feira, 13 de junho, depois de ter iniciado com a vigília da noite anterior, 12, que reuniu “milhares de peregrinos”, segundo os serviços de comunicação do templo mariano da Cova da Iria.
A presidir às celebrações da peregrinação que “mobilizou 25 grupos de 13 países”, esteve Virgílio Antunes, bispo na diocese de Coimbra, que identificou a mãe de Cristo como a “Igreja mãe”, fazendo depois um apelo. “Uma humanidade com coração de mãe está especialmente atenta aos mais débeis e mais expostos a toda a espécie de explorações: as crianças, as mulheres, os doentes, os idosos”, disse o prelado, citado pelos serviços de comunicação do Santuário de Fátima.
Na palavra final aos peregrinos, José Ornelas, bispo na diocese de Leiria-Fátima, fez referência às preocupações que cada peregrino leva até à Cova da Iria, pedindo a “coragem para que cada um encontre caminhos de realização da vontade de Deus na própria vida”. Entre as intenções, um apelo pela paz no mundo, em particular na Ucrânia. “Esta solidariedade precisa estar atenta, não apenas aos dramas diretos da guerra, mas também às suas consequências, que todos estamos a sentir agora no nosso país e no mundo inteiro, (…). Consequências que geram fome, miséria e dificuldades de todo o género”, disse José Ornelas, pedindo o “dom da justiça e da paz”.