O serviço de registo civil deslocou-se até junto de comunidades rurais moçambicanas, segundo informam os serviços de comunicação da Helpo, uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) portuguesa, presente naquele país africano.
O organismo português explica que “todas as crianças quando nascem devem ser registadas”, mas em “algumas comunidades rurais em Moçambique, isso pode ser muito difícil”, por “grande parte dos partos serem feitos em casa”, e devido às “longas distâncias e difíceis acessos” até ao serviço de registo civil.
Com o propósito de atenuar este problema, os responsáveis pela organização em Moçambique convidaram um funcionário do registo civil para se deslocar às “três escolinhas de Murrupula”. De acordo com a Helpo, o funcionário “inscreveu as crianças no seu livro de registo”, para “alegria das encarregadas de educação”. “A partir deste dia, estas crianças também já entram nos números do país”, destaca a organização portuguesa.