Martin Griffiths, subsecretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários, terminou esta semana a sua visita à Venezuela. O responsável deslocou-se até ao Hospital Maternidade Concepción Palacios, em Caracas, e reuniu-se com o presidente da República, o presidente da Assembleia Nacional, outros integrantes do governo, a delegação da oposição para o Diálogo do México, agências da ONU e ONGs nacionais e internacionais.
O encontro foi uma ocasião para debater “maneiras de fortalecer ações para garantir que as pessoas mais vulneráveis sejam atendidas”, conforme explicaram os serviços de comunicação das Nações Unidas. Griffiths defendeu ainda “oportunidades para que os venezuelanos reconstruam as suas vidas”, e admitiu estar “animado com os sinais de recuperação da economia”.
O responsável frisou que é “mais importante do que nunca que a comunidade internacional continue a demonstrar solidariedade com os venezuelanos, garantindo que os mais vulneráveis, incluindo mulheres, meninas, meninos e idosos, não fiquem para trás”. Com o objetivo de prestar auxílio à população venezuelana, pretende-se “apoiar 5,2 milhões de pessoas com assistência, com foco no apoio aos serviços de saúde, melhoria da segurança alimentar e nutrição, fortalecimento da prestação de serviços básicos e educação, promoção da proteção e abordagem da mobilidade humana”.
A viagem foi ainda uma ocasião para o subsecretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários pedir uma maior solidariedade e financiamento humanitário da comunidade internacional. “A ONU está pronta para o apoio à Venezuela, não apenas tendo uma oportunidade única de encontrar soluções para enfrentar os seus próprios desafios, mas num contexto de crise global de energia e preços de alimentos, tendo o potencial de contribuir para soluções globais que pode influenciar o bem-estar dos mais vulneráveis”, disse o responsável.