Um terremoto deixou milhares de mortos e centenas de feridos na Turquia e na Síria, na madrugada da última segunda-feira, 6 de fevereiro. Segundo autoridades locais, o sismo atingiu gravemente o noroeste da Síria, onde 4,1 milhões de pessoas, a maioria mulheres e crianças, já estavam a receber assistência humanitária. O abalo destruiu completamente cerca de 224 edifícios, e cerca 325 infraestruturas ficaram parcialmente danificadas.
Parceiros da Organização das Nações Unidas (ONU) referem que os seus escritórios na Síria e locais de armazenamento de bens ficaram destruídos. Atualmente existe uma necessidade urgente de tendas, cobertores, combustível para aquecimento, fogões e lonas de plástico. Devido aos efeitos do sismo nas estradas, as cadeias de abastecimento nas instalações de logística, e as operações de ajuda podem ficar comprometidas no noroeste da Síria.
Antes do sismo, as Nações Unidas e os seus parceiros auxiliavam cerca de 2,7 milhões de pessoas por mês no noroeste da Síria através da distribuição de bens nas regiões transfronteiriças. De acordo com Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, este organismo intergovernamental, está a procurar mobilizar fundos de emergência para esta região fortemente fragilizada.