A Peregrinação da Família Missionária da Consolata a Fátima é habitualmente marcada pela realização de uma via-sacra missionária. A pensar nos mais idosos e nas pessoas com mobilizada reduzida, este exercício teve lugar na Capela do Seminário da Consolata, sob orientação de sacerdotes missionários da Consolata. Os cânticos ficaram à responsabilidade de jovens do Norte do país.
Grande parte dos peregrinos rumou aos Valinhos de Fátima para fazer este exercício espiritual, também conduzidos por sacerdotes da Consolata. Os cânticos meditativos foram interpretados pelo grupo “Jovens caminhando com Maria”, proveniente de Figueiró dos Vinhos. Cada uma das estações foi representada por um vasto grupo de jovens de Ribeirão.
As meditações proferidas em cada estação foram uma ocasião para abordar um conjunto variado de temas, lembrando os “jovens que vão participar em agosto nas Jornadas Mundiais da Juventude em Lisboa”, e pedindo pelo “fim da guerra fratricida na Ucrânia”. A via-sacra lembrou também os “mais necessitados tantas vezes vergados e marginalizados pelo abandono, a doença e a solidão”, assim como as “crianças e jovens vítimas da violência física, moral e sexual”.
Para muitos peregrinos, esta é a única ocasião do ano em que visitam Fátima e que percorrem os Valinhos, um espaço que assume uma dimensão reflexiva para muitas pessoas, devido a cada uma das suas estações, mas também por causa do contacto próximo com a natureza. A deslocação dos milhares de peregrinos entre o Seminário da Consolata e os Valinhos de Fátima foi assegurada pela GNR de Fátima, e por aquele que é conhecido como o “Grupo dos coletes”, constituído por pessoas ligadas aos Missionários da Consolata.