O Dia Internacional de Consciencialização e Assistência Contra Minas é assinalado esta terça-feira, 4 de abril, com o tema “A ação contra as minas não pode esperar”. As mais recentes estimativas revelam que, em 2021, mais de 5,5 mil pessoas morreram ou ficaram feridas devido a minas terrestres. A maior parte das vítimas são civis, sobretudo crianças.
Desde o final dos anos 90, mais de 55 milhões de minas terrestres foram destruídas e mais de 30 países tornaram-se livres destes explosivos. No entanto, pelo menos 67 países ainda enfrentam a contaminação com estes explosivos, como o Camboja, Laos e Vietname, que lidam com o problema há décadas, e, mais recentemente, a Colômbia, Mianmar, Ucrânia e Iémen.
Numa mensagem dedicada à data, António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), afirmou que são necessários esforços globais mais amplos para proteger as pessoas destes engenhos. O responsável lembra que há minas e outros explosivos colocados no itinerário de escolas, hospitais, plantações e rotas de migração, pelo que é preciso agir para acabar com a ameaça destes “dispositivos de morte”.