Escutámos jovens de Taiwan, que dizem estar habituados a manifestações públicas de fé no seu país, mas, como católicos, têm dificuldade em viver abertamente a sua fé fora das suas pequenas comunidades. Assim, olham com grande expetativa para a oportunidade de experimentar a vivência da fé num país e entre jovens que partilham os mesmos ideais: “Esperamos que em Portugal, na JMJ, possamos ver e sentir as formas diferentes de amor dentro da comunidade católica!”
Em Moçambique, conhecemos o jovem Bonifácio, da missão de Itoculo, que já acolheu várias “Pontes missionárias”, atividades de voluntariado missionário dos Jovens Sem Fronteiras. Este ano, este movimento não vai realizar uma “ponte”, mas vai unir esforços para possibilitar a deslocação de alguns jovens dos contextos onde realizam voluntariado missionário. O Bonifácio é um deste jovens e “espera com grande entusiasmo por este (re)encontro”.
Do continente europeu, escutámos Pierre Langrand, de França, de um movimento de voluntariado internacional das Irmãs Missionárias do Espírito Santo. “Espero da JMJ uma experiência espiritual forte que me permita solidificar a minha fé, um evento que dê esperança face às guerras e outras tragédias humanas”. Marcelo Ferreira e Rayara Carla integram um grupo de jovens que atua em favelas na cidade de São Paulo, no Brasil, e esperam “compartilhar conhecimentos, vivências e momentos com jovens de culturas diferentes, com o foco de produzir transformação individual e social”.
Também ouvimos quem já está em Portugal, há vários meses, a ajudar a preparar a JMJ, como voluntário. Bartosz é polaco e já colaborou em edições anteriores da JMJ. “Precisamos de ter menos expetativas e mais confiança.
O que nos paralisa é o medo que provém destas expetativas, da imaginação orientada apenas para a nossa perspetiva. Através da confiança em Deus, o Senhor pode dar-nos a coragem de ir em frente. Pelo caminho podemos encontrar muitos desafios, podemos até cair, mas tenhamos sempre a certeza de que Cristo nos acompanha e nos dá a graça de nos levantarmos e seguirmos para onde Ele nos leva”, acredita o jovem.
Victor Silva, Missionário Espiritano
Texto conjunto MissãoPress