É grande a expetativa de quem se prepara para participar na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que vai realizar-se de 1 a 6 de agosto, em Lisboa. Há milhares de organismos em todo o mundo a mobilizarem-se para levarem os mais novos à capital portuguesa. Entre estes movimentos estão grupos diocesanos e paroquiais, centros de catequese, congregações religiosas, instituições de ensino, escuteiros e grupos de jovens, entre muitos outros movimentos.
Entre as ordens religiosas que levam à JMJ jovens dos países onde estão presentes, está o Instituto Missionário da Consolata. Segundo Simão Pedro, sacerdote missionário da Consolata, a congregação vai levar à jornada jovens de vários países da Europa, mas também do continente americano e de Estados como o Essuatíni e Marrocos.
No que ao território português diz respeito, os Missionários da Consolata têm em dinamização em Fátima o Pro-Voca, um grupo que reúne jovens que por estes dias andam repletos de entusiasmo para rumar a Lisboa. Sara Marques, é um desses exemplos. “Quando em novembro fui convidada para ir à JMJ nem sabia o que era, mas assim que soube, quis participar. Comecei a perceber que ia ser um momento inesquecível, e que não se iria repetir. Então aceitei logo. O meu grupo tem feito várias atividades para angariar dinheiro para as inscrições”, recorda a jovem, apresentando as suas expetativas.
“Nestas jornadas muitas coisas boas vão acontecer. Espero conhecer pessoas novas, conseguir fazer amizades, partilhar várias experiências, e, quem sabe, numas próximas jornadas, ir com amigos de outro lugar do mundo. Para me preparar para as jornadas, tenho ido a vários encontros com os símbolos da JMJ – a cruz em madeira e o ícone de Maria – e tenho respondido a questionários propostos pela minha paróquia e pelo grupo de jovens. Acredito que irá ser uma experiência incrível pelas melhores razões, até porque terei oportunidade de estar perto do Papa”, refere.
As expetativas também se fazem sentir a partir de Essuatíni. “A JMJ é uma celebração da juventude onde se dá o sentido de pertença à Igreja. Acho que o Papa nos vai deixar uma mensagem sobre o facto de os jovens precisarem de caminhar juntos, participando ativamente na vida da Igreja, sem deixar ninguém para trás”, acredita Vumile Gama. Do mesmo país, Rukundo Damour afirma – “Estou a preparar-me mentalmente, espiritualmente e fisicamente” para esta jornada.
De Marrocos, chegam também os receios associados a um encontro desta dimensão. “O meu medo continua a ser a barreira do idioma, que me pode limitar”, teme Gilda Manganasy. No entanto, os sonhos e as expetativas falam mais alto. “Gostaria que a jornada fosse repleta de atividades e eventos em termos de intercâmbio, encontro, descoberta e partilha em torno desta unidade fraterna de todos estes jovens do mundo”. Até ao passado mês de maio, estavam inscritos na JMJ mais de 600 mil jovens, de acordo com Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ e bispo auxiliar de Lisboa.