As vítimas das fortes chuvas na Líbia estão entre as atuais preocupações do Papa Francisco. As cheias no país causaram mais de 6 mil mortos, e 10 mil pessoas desaparecidas. Duas barragens ruíram, e milhares de outras infraestruturas sofreram danos ou foram arrastadas pelas enchentes.
“O meu pensamento dirige-se às populações da Líbia, duramente atingidas por chuvas violentas, que provocaram cheias e inundações, causando numerosos mortos e feridos, além de danos elevados”, referiu o Papa, no final da audiência pública semanal, que conta habitualmente com a presença de peregrinos de diferentes países.
“Convido todos a unir-se à minha oração pelos que perderam a vida, pelos seus familiares e os desalojados. Que não falte a nossa solidariedade com estes irmãos e irmãs, tão provados por esta calamidade”, acrescentou o Papa, na Praça de São Pedro, no Vaticano, na quarta-feira, 13.
A partir do Vaticano, o Santo Padre fez ainda referência às vítimas do terramoto que abalou Marrocos na última sexta-feira, 8, e que causou mais de três mil mortos e milhares de feridos. “O meu pensamento dirige-se também ao nobre povo marroquino, que sofreu estes tremores de terra, estes terramotos. Rezemos por Marrocos, rezemos pela população, para que o Senhor lhes dê a força de recomeçar”, pediu o Sumo Pontífice.
As vítimas da guerra na “martirizada Ucrânia” foram também lembradas por Francisco. “Os seus sofrimentos estão sempre presentes na nossa mente e no nosso coração”, disse o Santo Padre, que pediu para que ninguém seja “espectador” face à guerra. O Santo Padre apelou a um compromisso “ativo por um mundo mais justo e mais pacífico, cada um segundo as próprias possibilidades e forças”.