As Jornadas Missionárias iniciam às 10h00 deste sábado, 23 de setembro, e chegam ao fim pelas 13h00 do dia seguinte, 24. A iniciativa decorre no auditório da Consolata, em Fátima, com o tema “Corações ardentes, pés ao caminho”, e é dinamizada pelas Obras Missionárias Pontifícias.
O primeiro dia das jornadas incide sobre um conjunto variado de temas. César Silva, sacerdote Verbita, vai falar aos participantes sobre a dinâmica missionária das primeiras comunidades cristãs, e Jorge da Silva Santos, sacerdote diocesano de Coimbra, fará uma intervenção dedicada ao tema “Como tornar uma paróquia missionária? Da manutenção à missão”.
Por sua vez, o “contributo que vem da missão ‘ad gentes’”, é um assunto que será abordado por Bernard Obiero, sacerdote Missionário da Consolata, e Maria Izabel Ferreira, religiosa Canossiana. A missão nas “periferias” é um tema que estará em foco, pelas vozes de Júlia Barroso e Maria de Fátima Magalhães, ambas religiosas Teresianas.
Caberá a Bruno Leite, Rui Alberto e Luís Silva, apresentar à audiência “propostas e dinâmicas para o despertar na fé – na catequese, na escola e na pastoral juvenil”. Neste primeiro dia, os participantes vão ainda escutar os testemunhos de uma família missionária em Portugal, de uma família missionária ‘Ad gentes’ e de jovens da Missão País. Ilusionismo e evangelização são temas que serão abordados por Francisco Power. A noite encerrará com um convívio missionário.
O segundo e último dia das Jornadas Missionárias vai incidir sobre o “voluntariado missionários e seus frutos”. Fernando Domingues, sacerdote Comboniano, fará uma intervenção subordinada ao tema “relação entre a missão ‘ad intra’ e missão ‘ad extra’”. A Eucaristia de encerramento do encontro será presidida por Antonino Dias, bispo da diocese de Portalegre-Castelo Branco.
Os organizadores da iniciativa destacam que as Jornadas Missionárias acontecem “às portas de outubro, mês missionário por excelência”, e que são uma ocasião para “avaliar o percurso missionário feito e incendiar de espírito missionário o ano pastoral que começa”. “Ao olharmos para o perfil dos participantes nos últimos anos, concluímos que ainda há um longo caminho a percorrer se queremos que as jornadas missionárias ajudem a sensibilizar para a animação missionária das Igrejas locais, uma vez que há ainda dioceses que não se fazem representar. Mas já há uma participação muito elevada de leigos, muitos dos quais são jovens. Por isso, há futuro.”