A iniciativa “Semana vermelha” tem como objetivo “chamar a atenção das pessoas em todo o mundo para a questão, tantas vezes ignorada, da perseguição aos cristãos”, explicam os serviços de comunicação da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), organismo que promove esta ação a nível internacional, e que decorre até ao próximo dia 26 de novembro, depois de ter iniciado sexta-feira, 17.
No âmbito da “Semana vermelha”, edifícios, igrejas, capelas, catedrais, monumentos e castelos, por exemplo, são iluminados com a cor vermelha, incluído o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Cristo-Rei, em Almada. “É apenas um alerta para o facto de, no mundo, nos nossos dias, em demasiados países, não haver liberdade religiosa. O objetivo é combater a indiferença perante uma situação dramática que afeta milhões de pessoas”, explica a fundação AIS.
Ao longo desta semana, em “muitas paróquias” de Portugal vão decorrer “momentos de oração e em algumas dioceses será divulgado o mais recente relatório da AIS sobre este tema e que foi apresentado oficialmente em junho na Assembleia da República”. Segundo Catarina Martins de Bettencourt, responsável pelo secretariado português da AIS, “este relatório demonstra, sem margem para dúvidas, que a liberdade religiosa é fortemente restringida em 61 dos 196 países do mundo e isso significa uma ameaça direta para 4,9 mil milhões de pessoas. Os cristãos são, de entre todas as comunidades religiosas, a mais perseguida”.
De acordo com a AIS, além de Portugal, a “Semana vermelha” vai acontecer em “mais de uma dezena de países, calculando-se que poderá mobilizar mais de 10 mil pessoas nas várias iniciativas que estão já programadas”, em países como Austrália, Brasil, Eslováquia, Alemanha, Reino Unido, Países Baixos, França, Canadá, México e Colômbia.