Estão a dar-se confrontos “particularmente intensos” na cidade de Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, nas proximidades de dois hospitais. Um deles é o hospital de Nasser, onde segundo a organização Médicos Sem Fronteiras, muitos pacientes feridos “não têm opções de tratamento no meio dos intensos combates”, e o segundo hospital é o de Al Amal, onde a Sociedade do Crescente Vermelho Palestiniano deu conta de bombardeamentos contínuos nas imediações.
António Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), apelou aos países que suspenderam o financiamento à Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) para reconsiderarem as suas decisões, de forma a assegurarem a continuidade de trabalhos humanitárias essenciais em Gaza.
Segundo agências de notícias, os países que anunciaram o corte de financiamento são os Estados Unidos da América, Canadá, Austrália, Reino Unido, Alemanha, Itália, Holanda, Suíça, Finlândia, Estónia, Japão, Áustria e Roménia. Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), disse no último fim de semana que cortar o financiamento para à UNRWA “só prejudicará o povo de Gaza”.