O drama da população etíope, que sofre com uma “fome severa”, e o atual e preocupante agravamento da segurança alimentar no país, levaram o Programa Mundial de Alimentos (PMA) a anunciar que vai realizar operações adicionais de auxílio naquele Estado, ao longo das próximas semanas de fevereiro, “para chegar até 3 milhões de pessoas”.
Segundo esta agência das Nações Unidas, as “operações são essenciais num momento em que o conflito no Sudão gera mais refugiados”. “A previsão é que o território etíope receba mais 200 mil sudaneses neste ano. A situação poderá colocar pressão tanto sobre o programa de auxílio alimentar como nas comunidades anfitriãs”, referem os serviços de comunicação das Nações Unidas.
As “operações adicionais de auxílio” na Etiópia “acontecem numa altura em que reservas alimentares chegaram ao limite” e são necessários fundos para a sua reposição. O objetivo da ação passa por “alcançar as pessoas mais vulneráveis até junho e dar resposta à seca em grande escala”. O PMA afirma que “sem o valor necessário deverá interromper a distribuição de alimentos em abril”.