O Projeto OncoInvest detém um financiamento superior a 800 mil euros, com 70 por cento de participação do Instituto Camões e 30 por cento da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), e, ao longo dos próximos três anos, deverá contribuir para “melhorar o acompanhamento clínico e a adequação da terapia dos doentes oncológicos em Moçambique, através do reforço dos meios de diagnóstico e das competências dos profissionais de saúde”, referem os serviços de comunicação da FCG.
“O projeto prevê também a criação de um biobanco de tumores operacional e a divulgação do conhecimento científico por médicos e investigadores moçambicanos na área oncológica, nomeadamente através da criação de um mestrado em oncologia. O OncoInvest irá ainda promover parcerias com outros centros de investigação e instituições académicas internacionais e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)”, adianta a Gulbenkian.
A execução do projeto em Moçambique irá decorrer sob a responsabilidade da Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane (FAMED-UEM), e contará com a coordenação de Carla Carrilho, médica e investigadora, em articulação com o Hospital Central de Maputo. Os parceiros técnicos deste projeto em Portugal são o Centro Hospitalar de São João, o Instituto Português de Oncologia do Porto e o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP).