O Consolata Museu, em Fátima vai passar a apresentar aos visitantes novos objetos na sua exposição permanente, como uma cópia da carta escrita por Lúcia de Jesus, vidente de Fátima, e uma relíquia da ligadura da ferida purulenta da pastorinha Jacinta Marto, e do cobertor da sua cama. Haverá ainda uma fotografia da mais nova das videntes, e um bilhete de certificação de um pedaço da azinheira de Aljustrel, onde os pastorinhos viram Nossa Senhora a 19 de agosto de 1917, escrito por José Alves Correia da Silva, antigo bispo na diocese de Leiria-Fátima.
A apresentação das novas relíquias é aberta ao público e acontece este sábado, 20 de julho, a partir das 16h00, no museu dos Missionários da Consolata. As relíquias pertencem àquela que pretende ser designada como a Família Oliveira, de Fátima. “Esta família achou que não devia ter as relíquias em casa, mas sim que devia colocá-las à disposição do público”, destacou Simão Pedro, sacerdote Missionário da Consolata e diretor do museu, em declarações à FÁTIMA MISSIONÁRIA. “Para mim, observar estas relíquias é emocionante. Nós, como museu, comprometemo-nos a preservá-las. Já temos na ‘Sala dos Pastorinhos’ deste museu relíquias importantes como o barrete de Francisco Marto e o baú onde era guardada a imagem de Nossa Senhora. Estas novas relíquias vêm enriquecer esta sala e dar mais possibilidade às pessoas de conhecer mais um bocadinho dos pastorinhos”.
Simão Pedro afirma que é especialmente comovente poder ler uma cópia da carta escrita pela irmã Lúcia à sua própria mãe. Segundo o missionário, na carta é notória a “preocupação” de Lúcia em “consolar a mãe como compensação pela sua ausência de tantos anos”. “Esta carta é maravilhosa porque as pessoas podem apreciar o modo de Lúcia se exprimir, de se relacionar com a mãe e de falar de Deus”, destaca Simão Pedro, que identifica o propósito da missiva – “O objetivo da carta é apresentar e explicar à mãe a devoção dos cinco primeiros sábados, e motivar a divulgação desta prática oracional mariana a todas as pessoas”.