Grupos de defesa dos direitos humanos criticaram o governo de Timor-Leste por prever gastar 12 milhões de dólares na preparação da visita do Papa Francisco que terá lugar de 9 a 11 de setembro, incluindo um milhão para a construção de um altar para a missa papal, noticiou na passada sexta-feira, 9 de agosto, a UCA News.
O altar para a missa foi projetado por um engenheiro do Vaticano e está quase concluído. Espera-se que cerca de 700 mil católicos, na sua maioria nativos, assistam a esta celebração em Tasi Tolu, local de onde, de acordo com a imprensa local, 183 famílias estão a ser despejadas. O plano de despejo suscitou críticas por parte de ativistas do direito à terra.
Francisco será o segundo Papa a visitar o país depois de João Paulo II o ter feito em 1989. Apesar da controvérsia, os católicos locais manifestam grande entusiasmo pela visita papal. Cerca de 42 por cento da população deste pequeno país do Sudeste Asiático, de maioria católica e com um milhão e trezentos mil habitantes, é muito pobre e não tem comida suficiente para se alimentar.
Texto redigido por 7Margens, ao abrigo da parceria com a Fátima Missionária.