Uma nova edição das Jornadas Nacionais de Comunicação Social inicia esta quinta-feira, 26 de setembro, e prolonga-se até dia seguinte, 27. Este ano, a iniciativa vai decorrer com o tema “Jornalismo e inteligência artificial”. O encontro é promovido pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, e tem lugar na Casa Domus Carmeli, em Fátima.
Entre os oradores estão Joana Beleza, jornalista no Expresso, Nuno Brás, presidente da Comissão Episcopal da Cultural, Bens Culturais e Comunicações Sociais, e Isabel Figueiredo, diretora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais. Além de conferências, esta iniciativa anual contempla uma mesa redonda, momentos de oração e workshops com formadores do CENJOR – o Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas, onde os participantes vão poder praticar a utilização da inteligência artificial na comunicação.
A conferência de abertura das jornadas, esta quinta-feira, 26, será dinamizada por Francisca Seabra, CEO da agência de publicidade e de comunicação Burson, e vai ser dedicada ao tema ‘Comunicação, criatividade e inteligência artificial’. “Vamos ter connosco a Francisca Seabra, que é uma excelente comunicadora e que nos quer precisamente abrir essa janela da criatividade e levar-nos a refletir sobre de que forma é que essa ferramenta pode ser utilizada em tudo quanto diga respeito à comunicação. Estou ansiosa e curiosa de saber o que é que a Francisca tem para nos dizer e tenho a certeza que vai ser muito útil”, disse Isabel Figueiredo, diretora do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais, em declarações à agência Ecclesia. Outra das oradoras do encontro é Mara de Sousa Freitas, diretora do Instituto de Biótica da Universidade Católica Portuguesa, que vai apresentar os desafios éticos na inteligência artificial.
Do programa das jornadas faz ainda parte uma homenagem a António Rego, que celebra 60 anos de sacerdócio e de jornalismo. “Ele foi, durante muitos anos, o diretor do Secretário Nacional das Comunicações Sociais. Foi o homem que marcou de uma forma única a comunicação televisiva”, sendo que “ele também esteve na escrita”, destacou Isabel Figueiredo, adiantando que António Rego “vai fazer uma espécie de uma última lição em que nós podemos ouvi-lo, e podemos fazer-lhe perguntas”.