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Quarenta por cento dos conflitos internos estão associados à exploração de recursos naturais de grande valor como diamantes | Foto: D.R.

Os conflitos e as guerras poluem fontes de água, queimam plantações, dizimam florestas, contaminam os solos e matam animais para conquistar vantagens militares nos combates, refere o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), a propósito do Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guerra e Conflito Armado, assinalado na última quarta-feira, 6 de novembro.

Segundo o PNUMA, nas últimas seis décadas pelo menos 40 por cento de todos os conflitos internos têm estado associados à exploração de recursos naturais como diamantes, madeira, petróleo, ouro, água e regiões férteis. De acordo com esta agência das Nações Unidas, os conflitos que envolvem recursos naturais têm até duas vezes mais probabilidades de reaparecer, pelo que as ações de prevenção e de manutenção da paz se revelam essenciais. Para o PNUMA, quando os recursos naturais são destruídos, deixa de existir a possibilidade de uma paz duradoura.

O Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guerra e Conflito Armado foi criado pela Assembleia Geral das Nações Unidas há 23 anos. O Centro de Informação Europeia Jacques Delors explica que o objetivo deste dia é “alertar para os danos que o ambiente sofre em contextos de guerra”, e “destacar a importância da adoção de medidas de proteção ambiental, como peça essencial para as estratégias de prevenção de conflito e manutenção de paz”.

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