Os dois sindicatos dos professores da Guiné-Bissau decidiram levantar a greve iniciada em Outubro, em protesto contra salários em atraso
Os dois sindicatos dos professores da Guiné-Bissau decidiram levantar a greve iniciada em Outubro, em protesto contra salários em atrasoOs professores dão tempo ao novo governo guineense para resolver o problema, segundo os líderes sindicais. Em comunicado, Vençã Mendes, do Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof), e Laureano Gomes, do Sindicato Democrático dos Professores (Sindeprof), informam que decidiram dar tempo e benefício de dúvida ao governo chefiado por Carlos Gomes Júnior, cujos membros tomaram posse quinta-feira, 8 de Janeiro, em Bissau.
Durante o corrente ano lectivo, que iniciou em Outubro, os alunos das escolas públicas da Guiné-Bissau não tiveram aulas. Os professores enquadrados pelos dois sindicatos reclamam do governo o pagamento de cinco meses de salários em atraso. ao mesmo tempo exigem um conjunto de gratificações laborais. após o anúncio do levantamento da greve pelos Sinaprof e Sindeprof, o início da actividade dos profesosres está marcado para segunda-feira, dia 12 de Janeiro.
Vençã Mendes avisou que a paralisação laboral poderá ser novamente decretada se o governo não cumprir os compromissos. além do pagamento dos salários em atraso, faz parte do pacote de exigências a entrega de fundos doados ao país pelo Banco Mundial e pelo governo japonês para a melhoria das condições de trabalho dos professores.