Brasil abraça proposta das Nações Unidas para 2011 e lança o ano internacional dedicado à população afrodescendente. Uma oportunidade para chamar a atenção para as desigualdades que os afectam
Brasil abraça proposta das Nações Unidas para 2011 e lança o ano internacional dedicado à população afrodescendente. Uma oportunidade para chamar a atenção para as desigualdades que os afectam a ministra da SEPPIR, (Secretaria de Promoção de Políticas para a Igualdade Racial), lançou recentemente o ano afrodescendente, com o objectivo de combater o racismo e a desigualdade racial no país. De acordo com informações da Conferência dos Bispos, o lançamento da campanha justifica-se pelo elevado número da população negra. Dados estatísticos nacionais de 2009 revelam que mais de metade de população brasileira tem descendência africana. O ano internacional no país será uma ocasião para chamar a atenção para as persistentes desigualdades que ainda afectam os afrodescendentes no Brasil.
a iniciativa de instituir 2011 como ano Internacional dos afrodescendentes partiu da ONU, (Organização das Nações Unidas). Segundo o secretário-geral, o ano Internacional vai tentar fortalecer o compromisso político de erradicar a discriminação com os descendentes de africanos. Vamos todos intensificar os nossos esforços para assegurar que os povos afrodescendentes possam gozar de todos os seus direitos, afirmou Ban Ki-moon. a iniciativa também quer promover o respeito pela diversidade e herança culturais.
Por ocasião do lançamento, o secretário-geral fez um apelo para que a comunidade internacional se empenhe em garantir aos afrodescendentes direitos fundamentais como a saúde e a educação.