O arcebispo, Cláudio Maria Celli realçou as importantes características da rádio, num tempo de relativismos. « a rádio tem a capacidade de estimular o pensamento e a reflexão, convidar ao debate, informar, educar», afirmou
O arcebispo, Cláudio Maria Celli realçou as importantes características da rádio, num tempo de relativismos. « a rádio tem a capacidade de estimular o pensamento e a reflexão, convidar ao debate, informar, educar», afirmou a União Europeia de Radiotelevisão, que reúne emissoras de serviço público da Europa e do Mediterrâneo, realiza no Vaticano a sua 17º assembleia. Na inauguração dos trabalhos, ontem, o presidente do Conselho Pontifício para as comunicações sociais, Cláudio Maria Celli salientou o papel da rádio enquanto meio de comunicação chave na vida da Igreja. O arcebispo destacou o complemento dado pelos novos meios digitais, como os telemóveis e as redes sociais. a rádio é reforçada por estas tecnologias que permitem ao conteúdo áudio de chegar a um público cada vez mais vasto, numa gama de formatos cada vez mais variegada e sem os limites tradicionais do tempo e do espaço.
Cláudio Maria Celli destacou ainda uma característica importante da rádio: acompanhar o ouvinte nas suas ocupações diárias independentemente do local, por exemplo no carro. a tarefa da rádio é criar um sentido de comunidade entre os vários utentes e incentivar a reflexão pessoal, defendeu. a rádio tem a capacidade de estimular o pensamento e a reflexão, convidar ao debate, informar, educar. Características que se inserem num contexto actual de relativismo, em particular, nas sociedades ocidentais, sublinhou.
Por fim, o arcebispo destaca que as emissoras públicas têm por missão dar voz às diferentes partes, mas devem também procurar favorecer o diálogo a favor do bem-estar do ser humano e da sociedade. E a Igreja deseja estar presente neste diálogo, garante, citado pela Rádio Vaticano, que festeja este ano os 80 anos da sua fundação.