Os poucos hospitais e centros de saúde a funcionar não têm condições para poder cuidar dos doentes; os feridos não param de aumentar devido à guerra civil. Pedidos de trégua não foram ouvidos, lamenta vigário apostólico
Os poucos hospitais e centros de saúde a funcionar não têm condições para poder cuidar dos doentes; os feridos não param de aumentar devido à guerra civil. Pedidos de trégua não foram ouvidos, lamenta vigário apostólicoOs médicos a actuar em Bengasi, na Líbia, enfrentam enormes dificuldades devido à falta de verbas. as condições são péssimas, confirma o director do único centro de reabilitação da cidade. a estrutura deixou de poder contar com o apoio financeiro do governo e mantém-se graças à colaboração de organizações locais. actualmente, atende 65 doentes que estão internados. a escassez de material médico faz diminuir as possibilidades de recuperação dos doentes. Grande parte dos enfermeiros abandonou a região, no início do conflito entre as forças de Kadafi e os rebeldes.
No centro psiquiátrico da cidade líbia, os internamentos aumentaram cerca de 50 por cento, desde o início do conflito. Os medicamentos não chegam para todos. No hospital al Hawari faltam aparelhos para tratar de pessoas com fracturas, situações que têm aumentado por causa da guerra. O maior hospital da cidade, Bengasi Medical Centre, iniciou funções há 30 anos atrás, mas ainda está em fase de acabamento, adianta a agência Fides.
O vigário apostólico de Tripoli, Giovanni Martinelli, lamentou que os pedidos de trégua não tenham sido atendidos. Tenho a impressão de que os cristãos não estão assim tão atentos às palavras do Papa. O Santo Padre pediu uma trégua, mas não foi ouvido, afirmou, esta semana. Não se ouvem bombas – garantiu – mas os aviões que sobrevoam Trípoli geram pânico entre a população.