Que modelos nos governam? Como entendemos a vida, a religião o trabalho? Durante o segundo dia de trabalhos do curso sobre a pedagogia allamaniana, discutiram-se paradigmas
Que modelos nos governam? Como entendemos a vida, a religião o trabalho? Durante o segundo dia de trabalhos do curso sobre a pedagogia allamaniana, discutiram-se paradigmasDe um modelo que colocava Deus no centro e a praça, a igreja (paroquial) e a família eram os pilares que sustentavam a vida dos indivíduos; os homens passaram, a partir do Iluminismo, para um outro, onde a razão assumia o papel principal. Mas não encontram respostas para a sua vida nestes modelos, tentaram uma terceira via: o paradigma da acção comunicativa que coloca Deus no centro do conhecimento e os homens a gravitar em volta dele. « a razão tem algo a dizer, mas não é suficiente, tende a considerar outras partes como a ética, a religião, a estética, afirmou a irmã Melânia Lessa.
Nos dias de hoje, este modelo não serve mais, e a «angústia encontra-se neste novo «modelo de transição paradigmática. Verifica-se a existência de crise: ecológica, económica, de trabalho. Mas também crise das instituições família, Igreja e escola; ético-cultural, alimentar, energética e política. Perante este cenário onde o relativismo e o subjectivismo tomaram conta da vida e do mundo, a religiosa das missionárias da Consolata apresentou a visão de Roberto Crema, para quem o momento é de demolição, isto é, lição do demo. Mas este é também um momento de crisálida, isto é, a «oportunidade de criar algo novo e de fazer nascer «uma nova sociedade.
Nesta transição de modelos, a orientadora do encontro referiu-se à «importância de manter a esperança evangélica. Porque «sem mística é difícil superar esta transição paradigmática, salientou Melânia Lessa.como reagir então? «Todos são chamados a ser cristãos e a fazer uma experiência de encontro com Deus. Essencial é «ocupar os espaços que estão por ocupar sendo que todos são desafiados a assumir um compromisso de evangelizar e a partilhar os dons.